24/11/2025


Segunda-feira, 34ª Semana do Tempo Comum


Memória Santo André Dung-Lac, presbítero, e companheiros mártires


Cor: Vermelha | 1ª  Semana do Saltério | Ano Ímpar (I) 


Aclamação ao Evangelho Mt 24,42a.44

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Vigiai, diz Jesus, vigiai,
pois, no dia em que não esperais,
o vosso Senhor há de vir.

EVANGELHO

Viu também uma pobre viúva
que depositou duas pequenas moedas.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 21,1-4

Naquele tempo,
Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas
depositando ofertas no tesouro do Templo.
Viu também uma pobre viúva
que depositou duas pequenas moedas.
Diante disto, ele disse:
“Em verdade vos digo que essa pobre viúva
ofertou mais do que todos.
Pois todos eles depositaram,
como oferta feita a Deus,
aquilo que lhes sobrava.
Mas a viúva, na sua pobreza,
ofertou tudo quanto tinha para viver”.
Palavra da Salvação.

Segunda-feira, 34ª Semana do Tempo Comum


Memória Santo André Dung-Lac, presbítero, e companheiros mártires


Cor: Vermelha | 1ª  Semana do Saltério | Ano Ímpar (I) 


Não se achou ninguém, dentre todos os presentes,
que se igualasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias.

Início da Profecia de Daniel 1,1-6.8-20

No terceiro ano do reinado de Joaquim, rei de Judá,
Nabucodonosor, rei da Babilônia,
avançou sobre Jerusalém e pôs-lhe cerco;
o Senhor entregou em suas mãos Joaquim, rei de Judá,
e parte dos vasos da casa de Deus,
e ele os levou para a terra de Senaar,
para o templo de seus deuses,
depositando os vasos no tesouro dos deuses.
Então o rei ordenou ao chefe dos eunucos, Asfenez,
para que trouxesse, dentre os filhos de Israel,
alguns jovens de estirpe real ou de família nobre,
sem defeito físico e de boa aparência,
preparados com boa educação,
experientes em alguma ciência e instruídos,
e que pudessem estar no palácio real,
onde lhes deveriam ser ensinadas as letras
e a língua dos caldeus.
O rei fixou-lhes uma ração diária
da comida e do vinho de sua mesa,
de tal modo que,
assim alimentados e educados durante três anos,
eles pudessem no fim entrar para o seu serviço.
Havia, entre esses moços, filhos de Judá,
Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
Ora, Daniel decidiu secretamente
não comer nem beber da mesa do rei
por convicções religiosas,
e pediu ao chefe dos eunucos
que o deixasse abster-se para não se contaminar.
Deus concedera que Daniel obtivesse simpatia e benevolência
por parte do mordomo.
Este disse-lhes:
“Tenho medo do rei, meu Senhor,
que determinou alimentação e bebida para todos vós;
se vier a perceber em vós um aspecto mais abatido
que o dos outros moços da vossa idade,
estareis condenando minha cabeça perante o rei”.
Mas disse Daniel ao guarda
que o chefe dos eunucos tinha designado
para tomar conta dele,
de Ananias, Misael e Azarias:
“Por favor, faze uma experiência
com estes teus criados por dez dias,
e nos sejam dados legumes para comer
e água para beber;
e que à tua frente seja examinada nossa aparência
e a dos jovens que comem da mesa do rei,
e, conforme achares,
assim resolverás com estes teus criados”.
O homem, depois de ouvir esta proposta,
experimentou-os por dez dias.
Depois desses dez dias,
eles apareceram com melhor aspecto
e mais robustos do que todos os outros jovens
que se alimentavam com a comida do rei.
O guarda, desde então,
retirava a comida e bebida deles
para dar-lhes legumes.
A esses quatro jovens Deus concedeu
inteligência e conhecimento das letras e das ciências,
e a Daniel,
o dom da interpretação de todos os sonhos e visões.
Terminado, pois, o prazo
que o rei tinha fixado para a apresentação dos jovens,
foram estes trazidos à presença de Nabucodonosor
pelo chefe dos eunucos.
Depois de o rei lhes ter falado,
não se achou ninguém, dentre todos os presentes,
que se igualasse a Daniel, Ananias, Misael e Azarias.
E passaram à companhia do rei.
Em todas as questões de sabedoria e entendimento
que lhes dirigisse,
achava o rei neles dez vezes mais valor
do que em todos os adivinhos e magos
que havia em todo o reino.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial


Salmo Dn 3,52.53-54.55.56-57 (π. 52b)

R. A vós louvor, honra e glória eternamente!

Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. *
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito, nome santo e glorioso. *
A vós louvor, honra e glória eternamente! R.

No templo santo onde refulge a vossa glória. *
A vós louvor, honra e glória eternamente!
E em vosso trono de poder vitorioso. 
A vós louvor, honra e glória eternamente! R.

Sede bendito, que sondais as profundezas *
A vós louvor, honra e glória eternamente!
E superior aos querubins vos assentais. *
A vós louvor, honra e glória eternamente! R.

Sede bendito no celeste firmamento. *
A vós louvor, honra e glória eternamente!    
Obras todas do Senhor, glorificai-o.*
A ele louvor, honra e glória eternamente! R.

Texto Patrístico


Da Carta de Paulo Le Bao-Tinh aos alunos do Seminário de Ke-Vinh, de 1843
(Launay, A., Le clergé tonkiois et se prêtres martyrs, MEP, Paris, 1925, pp. 80-83). (Séc. XIX)

Eu, Paulo, preso pelo nome de Cristo, quero levar ao vosso conhecimento as minhas tribulações cotidianas que me assaltam de todos os lados, para que, inflamados pelo amor de Deus, possais louvá-lo, porque a sua misericórdia é eterna (Sl 117,1).

O meu cárcere é verdadeiramente uma imagem do fogo eterno. Aos cruéis suplícios de todo gênero, como grilhões, algemas e ferros, juntam-se ódio, vingança, calúnias, palavrões, acusações, maldades, falsos testemunhos, maldições e, finalmente, angústia e tristeza. Mas Deus, que outrora libertou os três jovens da fornalha acesa, sempre me assiste e libertou-me dessas tribulações, que se tornaram suaves, porque a sua misericórdia é eterna!

Graças a Deus, no meio desses tormentos que continuam a apavorar os outros, sinto-me alegre e contente, pois não me julgo só, mas com Cristo. Nosso Mestre suporta todo o peso da cruz, deixando-me apenas uma pequena e ínfima parte: não é só testemunha do meu combate, mas combatente, vencedor e consumador de toda luta. Assim, sobre sua cabeça é que foi colocada a coroa da vitória, de cujo triunfo participam também os seus membros.

Como, porém, Senhor, suportar tal espetáculo, ao ver diariamente os imperadores, os mandarins e seus soldados blasfemarem vosso santo nome, quando estais acima dos querubins e serafins? (cf. Sl 79,3). Eis que a vossa cruz é calcada pelos pagãos! Onde está a vossa glória? Ao ver tudo isso, me inflamo por vós, preferindo morrer com os membros amputados, em testemunho do vosso amor!

Mostrai, Senhor, o vosso poder, salvando-me e protegendo-me. Que a força se manifeste na minha fraqueza e seja glorificada ante os gentios, pois, se eu vacilar no caminho, vossos inimigos, cheios de orgulho, poderão levantar as cabeças.

Caríssimos irmãos, ao ouvirdes tudo isto, dai alegremente graças imortais a Deus, do qual procedem todos os bens. Bendizei comigo o Senhor, porque a sua misericórdia é eterna! Minha alma engrandeça o Senhor e meu espírito exulte de alegria em Deus, meu Salvador; porque olhou para a humildade de seu servo (cf. Lc 1,46-48), todas as gerações me proclamarão bendito, porque a sua misericórdia é eterna!

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o (Sl 116,1), porque Deus escolheu o que é fraco no mundo para confundir os fortes, e o que é vil e desprezível (1Cor 1,27-28), para confundir os nobres. Pelos meus lábios e inteligência, Deus confunde os filósofos, os discípulos dos sábios deste mundo, porque a sua misericórdia é eterna!
Tudo isto vos escrevo, para unirdes à minha a vossa fé. No meio desta tempestade lanço a âncora, a viva esperança que trago no coração, até ao trono de Deus.
Caríssimos irmãos, correi de tal modo que possais alcançar a coroa: revesti-vos com a couraça da fé (1Ts 5,8), tomai as armas de Cristo, à direita e à esquerda, segundo os ensinamentos de São Paulo, meu patrono. É melhor para vós entrar na posse da vida com um só olho ou privados de algum membro (cf. Mt 5,29), do que serdes lançados fora com todos eles.

Vinde em meu auxílio com vossas preces, para que possa combater, segundo a lei, o bom combate, e combater até o fim, encerrando gloriosamente a minha carreira. Se já não nos podemos ver nesta vida, tal felicidade nos está reservada para o futuro, quando, junto ao trono do Cordeiro imaculado, exultantes com a alegria da vitória, cantaremos em uníssono eternamente os seus louvores. Assim seja.




SANTO(a) DO DIA
24/11- Memória Santo André Dung-Lac, presbítero, e companheiros mártires
24/11- Memória Santo André Dung-Lac, presbítero, e companheiros mártires

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