21/01/2025


Terça-feira, 2ª Semana do Tempo Comum


Memória Santa Inês, virgem e mártir, 
2ª Semana do Saltério | Ano Ímpar(I) 


Aclamação ao Evangelho Ef 1,17-18

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

V. Que o Pai do Senhor Jesus Cristo
vos dê do saber o Espírito;
para que conheçais a esperança,
reservada para vós como herança!

EVANGELHO

O sábado foi feito para o homem,
e não o homem para o sábado.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 2,23-28

Jesus estava passando por uns campos de trigo,
em dia de sábado.
Seus discípulos começaram a arrancar espigas,
enquanto caminhavam.
Então os fariseus disseram a Jesus:
“Olha! Por que eles fazem em dia de sábado
o que não é permitido?”
Jesus lhes disse:
“Por acaso, nunca lestes
o que Davi e seus companheiros fizeram
quando passaram necessidade e tiveram fome?
Como ele entrou na casa de Deus,
no tempo em que Abiatar era sumo-sacerdote,
comeu os pães oferecidos a Deus,
e os deu também aos seus companheiros?
No entanto, só aos sacerdotes é permitido
comer esses pães”.
E acrescentou:
“O sábado foi feito para o homem,
e não o homem para o sábado.
Portanto, o Filho do Homem
é senhor também do sábado”.
Palavra da Salvação.

Terça-feira, 2ª Semana do Tempo Comum


Memória Santa Inês, virgem e mártir, 
2ª Semana do Saltério | Ano Ímpar (I) 


A esperança, com efeito, é para nós
qual âncora da vida, segura e firme.

Leitura da Carta aos Hebreus 6,10-20

Irmãos,
Deus não é injusto,
para esquecer aquilo que estais fazendo
e a caridade que demostrastes em seu nome,
servindo e continuando a servir os santos.
Mas desejamos que cada um de vós
mostre até ao fim este mesmo empenho
pela plena realização da esperança,
para não serdes lentos à compreensão,
mas imitadores daqueles que,
pela fé e a perseverança,
se tornam herdeiros das promessas.
Pois quando Deus fez a promessa a Abraão,
não havendo alguém maior por quem jurar,
jurou por si mesmo,
dizendo:
“Eu te cumularei de bênçãos
e te multiplicarei em grande número”.
E assim, Abraão foi perseverante
e alcançou a promessa.
Os homens juram, de fato, por alguém mais importante,
e a garantia do juramento põe fim a qualquer contestação.
Por isso, querendo Deus mostrar,
com mais firmeza, aos herdeiros da promessa,
o caráter irrevogável da sua decisão,
interveio com um juramento.
Assim, por meio de dois atos irrevogáveis,
nos quais não pode haver mentira por parte de Deus,
encontramos profunda consolação,
nós que tudo deixamos
para conseguir a esperança proposta.
A esperança, com efeito, é para nós
qual âncora da vida, segura e firme,
penetrando para além da cortina do santuário,
aonde Jesus entrou por nós, como precursor,
feito sumo-sacerdote eterno na ordem de Melquisedec.
Palavra do Senhor.

 

Salmo Responsorial


Salmo 110(111),1-2.4-5.9 e 10c (π. 5b)

R. O Senhor se lembra sempre da Aliança.

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.

Eu agradeço a Deus de todo o coração *
junto com todos os seus justos reunidos!
Que grandiosas são as obras do Senhor, *
elas merecem todo o amor e admiração! R.

O Senhor bom e clemente nos deixou *
a lembrança de suas grandes maravilhas.
Ele dá o alimento aos que o temem *
e jamais esquecerá sua Aliança. R.

Enviou libertação para o seu povo, *
confirmou sua Aliança para sempre.
Seu nome é santo e é digno de respeito. *
Permaneça eternamente o seu louvor. R. 

  • Possível Melodia do salmo, clique aqui: Salmo 110 
  • Fonte: Canto Arquidiocese de Goiânia, Canal do YouTube

Texto Patrístico


Do Tratado sobre as Virgens, de Santo Ambrósio, bispo.

(Lib. 1, cap. 2.5.7-9: PL 16, [edit. 1845],189-191)


Celebramos o natalício de uma virgem: imitemos sua integridade; é o natalício de uma mártir: ofereçamos sacrifícios. É o aniversário de Santa Inês. Conta-se que sofreu o martírio com a idade de doze anos. Quanto mais detestável foi a crueldade que não poupou sequer tão tenra idade, tanto maior é a força da fé que até naquela idade encontrou testemunho.

Haveria naquele corpo tão pequeno lugar para uma ferida? Mas aquela que quase não tinha tamanho para receber o golpe da espada, teve força para vencer a espada. E isto numa idade em que as meninas não suportam sequer ver o rosto zangado dos pais e choram como se uma picada de alfinete fosse uma ferida!

Mas ela permaneceu impávida entre as mãos ensangüentadas dos carrascos, imóvel perante o arrastar estridente dos pesados grilhões. Oferece o corpo à espada do soldado enfurecido, sem saber o que é a morte, mas pronta para ela. Levada à força até os altares dos ídolos, estende as mãos para Cristo no meio do fogo, e nestas chamas sacrílegas mostra o troféu do Senhor vitorioso. Finalmente, tendo que introduzir o pescoço e ambas as mãos nas algemas de ferro, nenhum elo era suficientemente apertado para segurar membros tão pequeninos.

Novo gênero de martírio? Ainda não preparada para o sofrimento e já madura para a vitória! Mal sabia lutar e facilmente triunfa! Dá uma lição de firmeza apesar de tão pouca idade! Uma recém-casada não se apressaria para o leito nupcial com aquela alegria com que esta virgem correu para o lugar do suplício, levando a cabeça enfeitada não de belas tranças mas de Cristo, e coroada não de flores mas de virtudes.

Todos choram, menos ela. Muitos se admiram de vê-la entregar tão generosamente a vida que ainda não começara a gozar, como se já tivesse vivido plenamente. Todos ficam espantados que já se levante como testemunha de Deus quem, por causa da idade, não podia ainda dar testemunho de si. Afinal, aquela que não mereceria crédito se testemunhasse a respeito de um homem, conseguiu que lhe dessem crédito ao testemunhar acerca de Deus. Pois o que está acima da natureza, pode fazê-lo o Autor da natureza.

Quantas ameaças não terá feito o carrasco para incutir-lhe terror! Quantas seduções para persuadi-la! Quantas propostas para casar com algum deles! Mas sua resposta foi esta: “É uma injúria ao Esposo esperar por outro que me agrade. Aquele que primeiro me escolheu para si, esse é que me receberá. Por que demoras, carrasco? Pereça este corpo que pode ser amado por quem não quero!” Ficou de pé, rezou, inclinou a cabeça.

Terias podido ver o carrasco perturbar-se, como se fosse ele o condenado, tremer a mão que desfecharia o golpe, e empalidecerem os rostos temerosos do perigo alheio, enquanto a menina não temia o próprio perigo. Tendes, pois, numa única vítima um duplo martírio: o da castidade e o da fé. Inês permaneceu virgem e alcançou o martírio.




SANTO(a) DO DIA
21-01 | SANTA INÊS, VIRGEM E MÁRTIR
21-01 | SANTA INÊS, VIRGEM E MÁRTIR

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