10/02/2025


Segunda-feira, 5ª Semana do Tempo Comum


Memória Santa Escolástica, virgem
1ª Semana do Saltério | Ano Ímpar (I) 


Aclamação ao Evangelho Mt 4,23
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.

V. Jesus pregava a Boa-nova, o Reino anunciando,
e curava toda espécie de doenças entre o povo. 

Evangelho

E todos quantos o tocavam ficavam curados.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 6,53-56

Naquele tempo,
tendo Jesus e seus discípulos
acabado de atravessar o mar da Galileia,
chegaram a Genesaré e amarraram a barca.
Logo que desceram da barca,
as pessoas imediatamente reconheceram Jesus.
Percorrendo toda aquela região,
levavam os doentes deitados em suas camas
para o lugar onde ouviam falar que Jesus estava.
E, nos povoados, cidades e campos onde chegavam,
colocavam os doentes nas praças
e pediam-lhe para tocar, 
ao menos, a barra de sua veste.
E todos quantos o tocavam ficavam curados.
Palavra da Salvação.

Segunda-feira, 5ª Semana do Tempo Comum


Memória Santa Escolástica, virgem
1ª Semana do Saltério | Ano Ímpar (I) 


Deus disse e assim se fez.

Leitura do Livro do Gênesis 1,1-19

No princípio Deus criou o céu e a terra.
A terra estava deserta e vazia,
as trevas cobriam a face do abismo
e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.
Deus disse: "Faça-se a luz!"
E a luz se fez.
Deus viu que a luz era boa
e separou a luz das trevas.
E à luz Deus chamou "dia"
e às trevas, "noite".
Houve uma tarde e uma manhã:
primeiro dia.
Deus disse:
"Faça-se um firmamento entre as águas,
separando umas das outras".
E Deus fez o firmamento,
e separou as águas que estavam embaixo,
das que estavam em cima do firmamento.
E assim se fez.
Ao firmamento Deus chamou "céu".
Houve uma tarde e uma manhã:
segundo dia.
Deus Disse:
"Juntem-se as águas que estão debaixo do céu
num só lugar e apareça o solo enxuto!"
E assim se fez.
Ao solo enxuto Deus chamou "terra"
e ao ajuntamento das águas, "mar".
E Deus viu que era bom.
Deus disse:
"A terra faça brotar vegetação
e plantas que deem semente,
e árvores frutíferas 
que deem fruto segundo a sua espécie,
que tenham nele sua semente sobre a terra".
E assim se fez.
E a terra produziu vegetação
e plantas que trazem semente segundo a sua espécie,
e árvores que dão fruto
tendo nele a semente da sua espécie.
E Deus viu que era bom.
Houve uma tarde e uma manhã:
terceiro dia.
Deus disse:
"Façam-se luzeiros no firmamento do céu,
para separar o dia da noite.
Que sirvam de sinais para marcar as épocas
os dias e os anos,
e que resplandeçam no firmamento do céu
e iluminem a terra".
E assim se fez.
Deus fez os dois grandes luzeiros:
o luzeiro maior para presidir ao dia,
e o luzeiro menor para presidir à noite,
e as estrelas.
Deus colocou-os no firmamento do céu
para alumiar a terra,
para presidir ao dia e à noite
e separar a luz das trevas.
E Deus viu que era bom.
E houve uma tarde e uma manhã:
quarto dia.
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial


Salmo 103(104),1-2a.5-6.10 e 12.24 e 35c (R. 31b)

R. Alegre-se o Senhor em suas obras!

Bendize, ó minha alma, ao Senhor! *
Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!
De majestade e esplendor vos revestis *
e de luz vos envolveis como num manto. R.

A terra vós firmastes em suas bases, *
ficará firme pelos séculos sem fim;
os mares a cobriam como um manto, *
e as águas envolviam as montanhas. R.

Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes *
que passam serpeando entre as montanhas;
às suas margens vêm morar os passarinhos, *
entre os ramos eles erguem o seu canto. R.

Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, 
e que sabedoria em todas elas! *
Encheu-se a terra com as vossas criaturas!*
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! R. 

  • Possível Melodia do salmo, clique aqui: Salmo 103 (104)  
  • Fonte: Canto Arquidiocese de Goiânia, Canal do YouTube

Texto Patrístico


Dos Diálogos de São Gregório Magno, papa. (Lib. 2,33: PL 66,194-196)


Escolástica, irmã de São Bento, consagrada ao Senhor onipotente desde a infância, costumava visitar o irmão uma vez por ano. O homem de Deus descia e vinha encontrar-se com ela numa propriedade do mosteiro, não muito longe da porta.

Certo dia, veio ela como de costume, e seu venerável irmão com alguns discípulos foi ao seu encontro. Passaram o dia inteiro a louvar a Deus e em santas conversas, de tal modo que já se aproximavam as trevas da noite quando sentaram-se à mesa para tomar a refeição.

Como durante as santas conversas o tempo foi passando, a santa monja rogou-lhe: “Peço-te, irmão, que não me deixes esta noite, para podermos continuar falando até de manhã sobre as alegrias da vida celeste”. Ao que ele respondeu-lhe: “Que dizes tu, irmã? De modo algum posso passar a noite fora da minha cela”.

A santa monja, ao ouvir a recusa do irmão, pôs sobre a mesa as mãos com os dedos entrelaçados e inclinou a cabeça sobre as mãos para suplicar o Senhor onipotente. Quando levantou a cabeça, rebentou uma grande tempestade, com tão fortes relâmpagos, trovões e aguaceiro, que nem o venerável Bento nem os irmãos que haviam vindo em sua companhia puderam pôr um pé fora da porta do lugar onde estavam.

Então o homem de Deus, vendo que não podia regressar ao mosteiro, começou a lamentar-se, dizendo: “Que Deus onipotente te perdoe, irmã! Que foi que fizeste?” Ela respondeu: “Eu te pedi e não quiseste me atender. Roguei ao meu Deus e ele me ouviu. Agora, pois, se puderes, vai-te embora; despede-te de mim e volta para o mosteiro”.

E Bento, que não quisera ficar ali espontaneamente, teve que ficar contra a vontade. Assim, passaram a noite toda acordados, animando-se um ao outro com santas conversas sobre a vida espiritual.

Não nos admiremos que a santa monja tenha tido mais poder do que ele: se, na verdade, como diz São João, Deus é amor (1Jo, 4,8), com justíssima razão, teve mais poder aquela que mais amou.

Três dias depois, estando o homem de Deus na cela, levantou os olhos para o alto e viu a alma de sua irmã liberta do corpo, em forma de pomba, penetrar no interior da morada celeste. Cheio de júbilo por tão grande glória que lhe havia sido concedida, deu graças a Deus onipotente com hinos e cânticos de louvor; enviou dois irmãos a fim de trazerem o corpo para o mosteiro, onde foi depositado no túmulo que ele mesmo preparara para si.

E assim, nem o túmulo separou aqueles que sempre tinham estado unidos em Deus.




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 10 - 02 | SANTA ESCOLÁSTICA, VIRGEM - MEMÓRIA
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